Criar um Site Grátis Fantástico
 Associação Espírita Caminho de Luz - Araruama/RJ

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Exús

I

 

 

 

 

Ogum exu pede licença pra seu povo ele arriar

 

Mas ele é o exu guerreiro

 

Vem trazendo força pra esse terreiro

 

 

 

II

 

 

 

Marabô ieê, Maraboiâ, (bis)

 

Cadê Marabô, (3x) Maraboiâ

 

 

 

III

 

 

 

As curas de seu tranca ruas

 

São de uma beleza rara

 

Seu tranca ruas começa

 

Onde a medicina pára

 

É um fato consumado

 

Que ninguém mais ignora

 

Para o senhor tranca ruas

 

O câncer virou catapora

 

 

 

IV

 

 

 

Sete, sete, sete

 

Sete favores eu pedi

 

Sete, sete, sete

 

Todos sete eu recebi

 

O primeiro pedi paz, O segundo alegria

 

O terceiro igualdade, O quarto a sabedoria

 

O quinto pedi saúde, O sexto a prosperidade

 

O sétimo que eu fosse umbandista de verdade

 

Ele é seu Tranca ruas reina na encruzilhada

 

Gira na minha coroa sem ele eu não sou nada

 

Um exu iluminado com sete fontes de luz

 

Tem seu nome consagrado quem consagrou foi Jesus

 

 

 

 

 

V

 

 

 

 

 

Ó luar, ó luar (ó luar)

 

Mas ele é o dono da rua (ô luar)

 

Quem cometeu as suas faltas

 

Peça perdão a tranca ruas

 

Tanto sangue derramado

 

Espalhado pelo chão

 

Quem cometeu as suas faltas

 

Peça perdão a tranca ruas

 

 

 

VI

 

 

 

Ó luar, ó luar (ó luar)

 

Todos são filhos da Lua

 

Oi saravá as Pomba giras

 

Seu Marabô e Tranca Ruas

 

 

 

VII

 

 

 

Soltei meu pombo lá nas matas

 

Foi na pedreira e não pousou

 

Mas foi pousar na encruzilhada

 

E exu saravou

 

Mas foi pousar na encruzilhada

 

E pombagira saravou

 

Mas ela vai girar auê

 

 

 

VIII

 

 

 

Salve o sol, salve a lua

 

Na encruzilhada

 

Posso com tudo

 

Porque eu sou exu veludo

 

 

 

IX

 

 

 

Portão de Ferro

 

Cadeado de madeira (bis)

 

Na porta do cemitério

 

Onde mora exu caveira (bis)

 

 

 

 

 

X

 

 

 

Exú da meia noite, exú da madrugada

 

Uma banda sem exu não se pode fazer nada

 

 

 

XI

 

 

 

Ê qua qua qua

 

Que linda risada

 

Que exu vai dar

 

Que linda risada

 

Que exu vai dar

 

De qua qua qua

 

 

 

XII

 

 

 

Tava curiando na encruza

 

Quando a banda me chamou

 

Exu na encruza aí

 

No terreiro ele é doutor

 

Exu vence demanda

 

Exú é Marabô

 

 

 

XIII

 

 

 

O sino da igrejinha

 

Faz belem blem blom (bis)

 

Deu meia noite o galo já cantou

 

Todos exus/As pomba giras são donos da gira (bis)

 

Oi corre gira que Ogum mandou

 

 

 

XIV

 

 

 

Salve exu rei da encruzilhada

 

Numa banda sem exu

 

Não se pode fazer nada

 

 

 

Em cima daquela mesa

 

Tem sete facas cruzadas

 

Salve tranca ruas

 

Salve sete encruzilhadas

 

 

 

 

 

XV

 

 

 

Vocês estão vendo

 

Aquela casa pequenina

 

Lá no alto da colina

 

É uma casa que tem amor

 

Aonde mora Zé Pilintra

 

 

 

XVI

 

 

 

Oi, Zé quando vier de Alagoas

 

Toma cuidado, oi Zé com o balanço da canoa

 

Oi, Zé faça o que quiser

 

Só não maltrate o coração desta mulher

 

Oi, Zé faça o que quiser

 

Só não maltrate o coração desta mulher

 

 

 

XVII

 

 

 

Santo Antonio de pemba

 

Segura seus filhos, segura o congá

 

Ele é filho de pemba,

 

Não pode cair, não pode tombar

 

Mas como caminhou, pemba

 

Mas como caminhou

 

Santo Antonio de pemba como caminhou

 

 

 

XVIII

 

 

 

Santo Antonio de batalha

 

Faz de mim trabalhador (bis)

 

Corre gira a Padilha

 

A Mulambo e Marabô (bis)

 

 

 

XIX

 

 

 

Vinha caminhando a pé,

 

Para ver se encontrava,

 

A minha Cigana de fé!

 

Ela parou e leu minha mão,

 

E disse a mais pura verdade!

 

Eu só queria saber onde mora,

 

A Pombogira Cigana!

 

XX

 

 

 

Arreda homem, que aí vem mulher (bis)

 

Ela é a Pombogira

 

Rainha de quem tem fé

 

Seu Tranca Rua vem na frente

 

Pra dizer quem ela é

 

Ela é a Pombogira

 

Rainha de quem tem fé

 

 

 

XXI

 

 

 

Bem que eu lhe avisei

 

Que você não jogasse

 

Essa cartada comigo

 

Você parou no valete

 

E eu parei na dama

 

Amigo você não me engana

 

Pois eu sou Marabô

 

Sou um Exú de Fama

 

 

 

XXII

 

 

 

Foi uma rosa que eu plantei na encruzilhada

 

Foi uma rosa que eu plantei no meu jardim

 

Maria Mulambo, Maria mulher

 

Maria Padilha rainha de quem tem fé

 

 

 

XXIII

 

 

 

Ganhei uma barraca velha

 

Foi a Cigana Quem me deu (bis)

 

O que é meu É da Cigana

 

O que é dela Não é meu

 

Ciganinha puerê, puerá.

 

 

 

XXIV

 

 

 

É uma casa de pombo (bis)

 

É de pombagira

 

Auê auê auê auá (bis)

 

 

 

 

 

XXV

 

 

 

Exu pisa no toco

 

Exu pisa no galho

 

O galho balança

 

Exu não cai o canga

 

Ê ê ê exu pisa no toco de um galho só (bis)

 

 

 

XXVI

 

 

 

Eu vi homem sentado

 

Embaixo da amendoeira (bis)

 

Era osso só, era Exu Caveira (bis)

 

 

 

XXVII

 

 

 

Ê Caveira

 

Afirma a ponto na folha da bananeira

 

Quando o galo canta é madrugada

 

Foi Exú na encruzilhada, batizado no dendê

 

Rezo uma oração de trás pra frente

 

firmo o ponto, a chama ardente, aquece Exú alaruê

 

eu ouço a gargalhada do Diabo

 

O Caveira é o enviado, do príncipe Lúcifer,

 

é ele quem comanda o cemitério

 

catacumba tem mistério, seu feitiço tem axé,

 

Ê Caveira

 

Afirma seu ponto na folha da bananeira

 

E na calunga quando ele aparece,

 

Credo em cruz eu rezo prece pra o Exu dono da rua

 

Sinto a força desse momento

 

E firmo meus pensamentos nos quatro cantos da rua

 

E peço a ele que me proteja onde quer que eu esteja

 

Nessa caminhada

 

Confio em sua ajuda verdadeira

 

Ele é o Seu Caveira, senhor da encruzilhada

 

Ê Caveira

 

Afirma seu ponto na folha da bananeira

 

 

 

XXVIII

 

 

 

Ê puerê, ê puerá

 

Em baixo da bananeira só Exú Caveira

 

XXIX

 

 

 

Ele é filho do Sol, ele é neto da Lua

 

Quem cometeu as suas faltas

 

Peça perdão À Tranca Rua

 

 

 

XXX

 

 

 

Seu Tranca ruas, deu uma tesoura

 

Pra cortar língua de falador

 

 

 

XXXI

 

 

 

Deu um clarão na encruzilhada

 

E do clarão surgiu uma gargalhada

 

Não era o Sol, não era a lua

 

O que brilhava era o mestre Tranca Ruas

 

 

 

XXXII

 

 

 

Eu amei alguém, mas este alguém

 

Já não ama ninguém (bis)

 

Eu amei o sol, eu amei a lua,

 

Na encruzilhada eu amei seu Tranca Ruas (bis)

 

 

 

XXXIII

 

 

 

Exu Tiriri de Umbanda

 

Morador da encruzilhada

 

Toma conta e presta conta

 

No romper da madrugada

 

 

 

XXXIX

 

 

 

Corre, corre encruzilhada

 

A pomba Gira já chegou (bis)

 

Da porteira ou da calunga virá

 

Do lado de Marabô (bis)

 

 

 

XL

 

 

 

Ela é ciganinha da sandália de pau.

 

Quando ela chega no reino, Traz o bem e leva o mal.

 

XLI

 

 

 

Ciganinha, Ciganinha da sandália de prata.

 

Com um pandeiro na mão

 

E o baralho na outra a ciganinha lê a carta

 

 

 

XLII

 

 

 

Deu meia noite

 

A lua se escondeu

 

Foi lá na encruzilhada

 

Ouvi uma gargalhada

 

E a cigana apareceu

 

Alaruê, alaruê, alaruê

 

É mojubá, é mojubá, é mojubá

 

É a cigana, quem tem fé nessa cigana

 

É só pedir que ela dá

 

 

 

XLIII

 

 

 

Eu caminhava pela alta madrugada

 

Sob o clarão da lua

 

Ouvi uma gargalhada

 

Linda morena formosa

 

Me diga quem você é,

 

Tu és a dona da rosa, és Pombagira de fé

 

Pode abrir qualquer gira

 

Pode chegar quem quiser

 

És Pombagira de umbanda

 

Só não te conhece quem não quer

 

 

 

XLIV

 

 

 

Dizem que Pombagira é uma rosa

 

É uma rosa que nasceu no meio do espinho

 

Maria Padilha, rosa sem espinho

 

segue os meus passos ilumina os meus caminhos

 

XLV

 

 

 

Deu uma ventania (ô ganga)

 

No alto da serra

 

É a pombo gira (ô ganga)

 

Que vem girar na Terra

 

 

 

XLVI

 

 

 

Abre a roda (bis)

 

Deixa a Maria Padilha trabalhar

 

Quando ela vem,

 

Ela tem peito de aço, (bis)

 

E o coração de um sabiá

 

 

 

XLVII

 

 

 

Foi Iansã quem te deu força

 

Rainha de quem tem fé

 

Vamos saravá (bis)

 

Maria Padilha que mulher (bis)

 

 

 

XLVIII

 

 

 

Olha a sai dela Olelê

 

É Mulambo só

 

Sua saia tem sete metros

 

Sete metros é farrapo só

 

 

 

XLIX

 

 

 

Olha Maria, caminhando na calçada

 

Ela gira dia e noite até alta madrugada

 

Quem não conhece sua ponteira e seu cigarro

 

Sua rosa e seu marafo que bebia a cada passo

 

Ela caminha sobre o fogo se quiser

 

Ela abre qualquer gira

 

P´ra salvar filhos de fé

 

É a Maria, entre as Marias

 

E seu passo lá vai bambo

 

Olha a Maria Mulambo

 

 

 

L

 

 

 

A Pombagira no alto de uma ladeira

 

Ela pulava em cima de uma fogueira (bis)

 

Ela pulava, dava uma gargalhada

 

Amarrava os inimigos na barra da sua saia (bis)

 

 

 

LI

 

 

 

A sua catacumba tem mistério,

 

Mas, ela é a Rainha do Cemitério!

 

Mas, ela é loira, dos olhos azuis,

 

Maria Padilha, Filha de seu Omulú!

 

 

 

LII

 

 

 

Eu passei no cemitério

 

Às onze horas do dia

 

Os homens davam boa noite

 

As mulheres davam bom dia

 

Zum zum zum o cemitério tremia

 

Zum zum zum sete catacumbas sorria (bis)

 

 

 

LIII

 

 

 

Maraboiê, maraboiá (bis)

 

Olha a talaia de pomba gira (bis)

 

Exu Marabô é boiá

 

 

 

LIV

 

 

 

Pombagira ganhou garrafa de marafo

 

E levou na capela p´ro padre benzer

 

Entregou p´ro sacristão

 

Na batina do padre tem dendê

 

Tem dendê (bis)

 

 

 

LV

 

 

 

Laroyê exu, Exú é mojubá

 

Salve o povo da encruza, da cancela, do cruzeiro,

 

do cemitério, da figueira e da calunga.

 

 

 

LVI

 

 

 

Ogum exu pede licença pra seu povo ele arriar

 

Mas ele é o exu guerreiro

 

Vem trazendo força pra esse terreiro

 

 

 

 

 

LVII

 

 

 

Aonde vai corcunda com tanta carreira

 

No portão do cemitério vai chamar João Caveira

 

 

 

LVIII

 

 

 

O garfo de exu é firme

 

A capa de exu me rodeia

 

Passei pela encruzilhada

 

Exu não bambeia

 

 

 

LIX

 

 

 

Santo Antonio pequenino

 

Botou fogo no paiou ô ganga

 

Exu pisa no toco de um galho só (2x)

 

O galho balança, exu não cai

 

Ô ganga

 

 

 

LX

 

 

 

Serra a madeira e serra o pau

 

Se serra o pau serra o tronco também

 

 

 

LXI

 

 

 

Me dá licença

 

A encruzilhada o cemitério

 

E a figueira também

 

 

 

LXII

 

 

 

Cemitério é praça linda

 

Ninguém quer lá passear

 

Catacumba é casa branca

 

Casa de exu morar

 

 

 

LXIII

 

 

 

Já deu meia noite meus irmãos

 

Às 12 horas já bateu, mas lenta quem está sentado meus irmãos para saudar Exu Toquinho

 

LXIV

 

 

 

Exu que tem duas cabeças

 

Ele olha sua banda com fé

 

Uma é satanás no inferno

 

A outra é de Jesus Nazaré

 

 

 

LXV

 

 

 

Exu cainana

 

Quem te mandou, cainana

 

Foi a Maria padilha (cainana)

 

Foi seu marabô (cainana)

 

Foi Maria mulambo (cainana)

 

Foi quem me chamou (cainana)

 

 

 

LXVI

 

 

 

Seu Tranca Ruas

 

Que nasceu na rua

 

Se criou na rua

 

E na rua morreu

 

Seu Tranca Ruas

 

Seu Tranca Ruas

 

Seu Tranca Ruas

 

Ainda é dono da rua

 

 

 

LXVII

 

 

 

Seu Marabô, Seu Marabô

 

Ninguém deveria morrer,

 

Sem conhecer a razão

 

Com a força de um palmo de terra

 

Para jogar Seu Marabô no chão

 

 

 

LXVIII

 

 

 

Seu Marabô, ele é pequinininho

 

Mas pra mim ele grande demais

 

Todos pedidos que eu faço Marabô

 

Ele me satisfaz

 

 

 

 

 

 

 

LXIX

 

 

 

Quando o galo canta

 

As almas se levantam

 

E o mar ecoa

 

Os anjos do céu dizem amém

 

E o pobre lavrador diz aleluia

 

Diz aleluia, diz aleluia

 

Seu Marabô, diz aleluia (bis)

 

Diz aleluia diz aleluia

 

Dona Mulambo diz aleluia

 

 

 

LXX

 

 

 

Ele é Capitão da encruzilhada, ele é

 

Ele é ordenança de Ogum

 

Sua coroa quem lhe deu

 

Foi Santo Antonio

 

Sua divisa quem lhe deu Foi Omulu

 

Oi salve o céu

 

Salve o sol e Salve a lua

 

Saravá seu Tranca Ruas

 

Que corre gira no meio da rua

 

Ele ainda é mojubá (bis)

 

Saravá seu Tranca Rua

 

Que corre gira no meio da rua

 

 

 

LXXI

 

 

 

No portão do cemitério

 

Eu vi um moleque lá

 

Pulava de cova em cova

 

Procurando onde morar

 

Que moleque é aquele

 

É seu marabô

 

 

 

LXXII

 

 

 

Sete porteiras,

 

Sete encruzilhadas

 

Exu é da banda cruzada

 

Auê é banda cruzada

 

LXXIII

 

 

 

Ê Veludo, seu cabrito deu um berro

 

Entortou cerca de arame,

 

Estourou portão de ferro

 

 

 

LXXIX

 

 

 

O morro de Santa Teresa está de luto

 

Porque Zé Pilintra morreu

 

Ele chorava, por uma mulher

 

Que não lhe amava

 

 

 

LXXX

 

 

 

Bravo senhor bravo

 

seu Zé Pilintra chegou

 

ele salvou pai salvou mãe

 

salvou padrinho e madrinha

 

salvou um cego na estrada

 

e um aleijado na linha

 

 

 

LXXXI

 

 

 

Tem um flagrante no morro

 

A policia vem ai

 

Malandro que é malandro

 

Se escondeu lá na figueira

 

Olha ele aí, olha ele aí.

 

 

 

LXXXII

 

 

 

Às quatro da madrugada

 

Ela me acorda e eu não quero nada

 

Mas qualquer dia eu quebro esse seu despertador

 

Mas trabalhar eu não vou

 

 

 

LXXXIII

 

 

 

Sua Coroa é de Ferro,

 

Sua Capa é Encarnada,

 

Saravá Exús e Pombogira!

 

Rainha das Sete Encruzilhada!

 

LXXXIX

 

 

 

Estava sentado no muro

 

Fumando um bagulho a policia chegou

 

Joguei o bagulho pro alto

 

Sai no pinote e ninguém me pegou

 

Houve tiroteio, houve confusão

 

Parou na porta um camburão

 

 

 

XC

 

 

 

Se a rádio patrulha chegasse aqui agora

 

Seria uma grande vitória

 

Ninguém poderia correr

 

Agora que eu quero ver

 

Quem é malandro não pode correr

 

 

 

XCI

 

 

 

Quando eu venho descendo o morro

 

A nega pensa que eu vou trabalhar

 

Eu boto meu baralho no bolso

 

Castiçal no pescoço e vou pra Barão de Mauá

 

Trabalhar, trabalhar

 

Trabalhar pra que

 

Se eu trabalhar eu vou morrer

 

 

 

XCII

 

 

 

Auê olha a pomba gire

 

Olha a pomba gira

 

Auê olha a pomba gire

 

Olha a pomba gira

 

Auê olha a pomba gire

 

Olha a pomba gira

 

 

 

XCIII

 

 

 

Padilha ó Padilha ó

 

A pedra do seu anel

 

Brilha mais do que o sol (bis)

 

Com sua saia, sua rosa no cabelo,

 

Como é bonito ver a Padilha no terreiro (bis)

 

XCIV

 

 

 

Na beirado do caminho

 

Este congá tem segurança

 

Na porteira tem vigia

 

Meia noite o galo canta

 

 

 

XCV

 

 

 

Quem nesse mundo nunca ouviu dizer

 

Quem nesse mundo nunca ouviu falar

 

De uma cigana que mora naquela estrada

 

Ela tem sua morada sob o clarão do luar

 

Cigana da estrada força poderosa

 

Me dê proteção e axé ciganinha formosa

 

 

 

XCVI

 

 

 

Quando ouvi pela primeira vez aquela gargalhada

 

Achei uma coisa tão linda senti uma força cigana

 

Olhando no meio da roda

 

Estava lá uma cigana formosa,

 

Ela é cigana o... cigana rosa...

 

 

 

XCVII

 

 

 

Eu vi exu dando gargalhada,

 

Com tridente na mão e sua capa bordada

 

Ele é Exú Tiriri

 

Morador lá da calunga,

 

Vai firma seu ponto aqui (2x)

 

 

 

XCVIII

 

 

 

Girê mavile, mavango

 

É compensuê á á á

 

Exú apavenã (2x)

 

Em minha aldeia ingá é

 

Exú apavenã

 

 

 

 

 

 

 

 

 

XCIX

 

 

 

Táta Mulambo

 

Ela mereceu ganhar

 

Ganhar o que ganhou

 

Foram sete rosas na calunga

 

Sete marafos

 

E uma saia de cetim

 

E como tudo isso não bastasse

 

Ela ganhou uma coroa de atotô

 

Atotô meu pai atotô meu senhor

 

Tata Mulambo mereceu o que ganhou

 

 

 

C

 

 

 

Mulambo rainha da encruza

 

A deusa encantada

 

Tem no seu conga a segurança

 

Ela tem sua história marcada

 

Caminhou num tapete de flores

 

E nem sequer se importou

 

Ela deixou

 

Os seus súditos chorando

 

E foi viver

 

No mundo da perdição

 

Ela é rainha, ela é mulher (bis)

 

Pedacinho de mulambo

 

É para quem tem fé

 

 

 

CI

 

 

 

Choveu, choveu,

 

Só lá na calunga é que não choveu,

 

É que a Dona Mulambo da encruzilhada

 

Presta conta pra Deus

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CII

 

 

 

De vermelho e preto

 

Vestindo a noite um mistério traz

 

De colar de ouro brinco dourado a promessa faz

 

Você pode ir você pode vir

 

Peça o que quiser

 

Mas cuidado amigo ela é bonita ela é mulher (bis)

 

E no canto da rua rodando rodando rodando está

 

Ela é moça bonita girando girando girando lá

 

Oi girando lá ô lê lê

 

Oi girando lá ô lá lá

 

 

 

CIII

 

 

 

Maria Padilha

 

Você é a flor perfeita

 

Que vem dentro desta ceita

 

Para aqueles que tem fé...

 

Tú és a Rosa que perfuma a Umbanda

 

Vencedora de demandas,

 

Com amor e muito axé...

 

Maria Padilha não me deixe andar sozinho,

 

Põe a rosa sem espinhos

 

Nos caminhos aonde eu passar...

 

Ô pombo gire, ô pombo gira

 

Faça um tapete de rosas para que eu possa caminhar.

 

 

 

CIV

 

 

 

Nasceu no cruzeiro das almas,

 

Uma roseira que já deu flor,

 

Entre elas uma rosa

 

Que em uma linda mulher se transformou

 

Praticando sua caridade com muito amor

 

Exalando harmonia como o perfume da flor

 

Ela é moça bonita

 

Ela é faceira e formosa

 

Mulambo da encruza é a mais bela das rosas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CV

 

 

 

Vinha caminhando pela rua

 

Quando uma moça bonita eu vi

 

Com sua sandália de prata sua saia dourada

 

Ela sorriu para mim

 

Eu perguntei a ela, onde fica a sua morada

 

Ela respondeu pra mim assim

 

Moro numa estrada sem fim

 

Moro numa estrada sem fim

 

 

 

CVI

 

 

 

Mulambo, soberana da estrada

 

Rainha da encruzilhada

 

E também de quem tem fé,

 

Suprema é uma mulher de negro

 

Alegria do terreiro seu feitiço tem axé

 

Mas ela é ela é, ela é

 

Mulambo da encruza

 

Minha amiga de fé

 

 

 

CVII

 

 

 

Mas que caminho tão escuro

 

Que vem passando aquela moça (bis)

 

Com vestidinho de chita

 

Estalando osso, osso por osso (bis)

 

Mas a pombogira é a tata molambo

 

Mas ela é a pombogira é a tata molambo

 

Com vestidinho de chita

 

Estalando osso, osso por osso

 

Com vestidinho de chita

 

Estalando osso, osso por osso

 

 

 

CVIII

 

 

 

Pombo Gira

 

Se tu és uma rosa

 

Que floresceu sob um monte de espinhos

 

Ô pombo Gira abre os meus caminhos

 

 

 

 

 

CIX

 

 

 

É negra, soberana e poderosa

 

É a mais linda das rosas que encanta o jardim

 

La na encruza é luz que nos dá caminho

 

Nunca nos deixa sozinho

 

Sempre pronta para nos ajudar

 

É rica de energia e de beleza

 

É fonte de alegria aonde houver tristeza

 

Sua missão é praticar a caridade

 

Demonstrando lealdade trabalhando para o bem

 

Ajudando a quem precisa e a quem não precisa também

 

Mas se você não acredita um dia há de acreditar

 

Quando passar pela encruza e a Mulambo estiver lá

 

Ri qua qua, ri qua qua,

 

é a Mulambo da Encruza que está a gargalhar

 

Ri qua qua, ri qua qua, é a Mulambo da Encruza

 

Ena ena amojubá

 

 

 

CX

 

 

 

Ó Ciganinha, eu preciso de você.

 

Ó Ciganinha, eu preciso de você.

 

Vamos jogar o jogo da amarelinha,

 

Se eu perder, você me ganha

 

Se eu ganhar, você é minha

 

 

 

CXI

 

 

 

Foi em uma estrada velha, na subida de uma serra

 

Numa noite de luar (de luar, de luar)

 

Pombogira da Figueira, Moça bela e faceira

 

Dava o seu gargalhar

 

Ela é mojubá, Ela é mojubá, Ela é mojubá

 

 

 

CXII

 

 

 

É uma casa de pombo

 

É de pombogirá

 

Auê, auê. Auê, auá (auê. Auê, auá) (bis)

 

 

 

 

 

 

 

CXIII

 

 

 

É ciganinha, é

 

A pedra do seu anel

 

Brilha mais do que o sol

 

Com seu pandeiro

 

E sua rosa no cabelo

 

Como é lindo a gente ver

 

Ciganinha no terreiro

 

 

 

CXIV

 

 

 

Moça me dá um cigarro do seu pra fumar

 

Porque dinheiro Eu não tenho prá comprar

 

Vivo sozinho, vivo na solidão

 

Ó pombogira me dê sua proteção

 

Ô moça, ô moça, ô moça

 

Me ajude com a sua força

 

 

 

CXV

 

 

 

Cemitério é praça linda

 

Que eu não quero passear (bis)

 

Lá tem sete catacumbas, a Padilha mora lá

 

Mora lá, mora lá

 

a Padilha mora lá

 

 

 

CXVI

 

 

 

Era meia-noite,

 

Lá na calunga a Pombagira apareceu,

 

Iluminada pela lua,

 

Com a sua pele nua um sorriso ela deu (bis)

 

Mas ela é, ela é, ela é Pombogira das Rosas

 

Misteriosa mulher...

 

 

 

CXVII

 

 

 

Seu Marabô me cubra com sua capa,

 

Quem tem sua capa escapa,

 

A sua capa é um manto de caridade,

 

Sua capa cobre tudo, só não cobre a falsidade

 

 

 

CXVIII

 

 

 

Quando tu vens chegando na Umbanda

 

Trazendo paz, energia e amor

 

Com tua fama, teu empenho e teu carinho

 

Vens chegando de mansinho do lado de Marabô

 

Mulambo da encruza que veio nos ver

 

Seu axé é poderoso e veio pra nos valer

 

Vem enfeitada e seu vestido não tem cores

 

Lá da encruza vem tirar a nossa dor

 

Ela nos cura e purifica nossa alma

 

Dá uma gargalhada e deixa saúde e amor

 

Mulambo da encruza que veio nos ver

 

Seu axé é poderoso e veio pra nos valer

 

 

 

CXIX

 

 

 

Era madrugada

 

e o luar clariava toda rua

 

Um moço rico tão gabozo caminhava

 

Com sorriso me olhava

 

tinha fogo em seu olhar

 

Mas ele é meu amigo de fé

 

Meu exu camarada

 

O seu axé está na rua

 

o seu nome é Tranca Ruas

 

ele é o rei da encruzilhada

 

 

 

CXX

 

 

 

Noite tão linda,

 

Céu estrelado misterioso luar

 

Ondas que avançam pra areia

 

Beijando os pés da cigana a bailar

 

Com seu vestido rodado e uma rosa na mão

 

Linda cigana peço a sua proteção

 

Trazendo paz e alegria, cheiro de rosas no ar

 

Filha do vento vem saudar força do mar

 

Como gira na areia ô, como gira na areia

 

A Cigana da Praia bailando pra Mãe Sereia

 

Como gira na areia ô, como gira na areia

 

A Cigana da Praia bailando pra Mãe Sereia

 

 

 

CXXI

 

 

 

Batam palmas pra ele

 

O rei da festa chegou

 

Com sua capa e cartola

 

Na lei da umbanda Tranca Ruas ele é doutor

 

Vou demonstrar o meu carinho, gratidão com fervor

 

Batendo palmas pra ele seu Tranca Ruas ele é meu protetor

 

Laroê exu

 

 

 

CXXII

 

De capa e cartola, caminha na madrugada,

 

Andarilho da estrada sempre combatendo o mal.

 

Seu Tranca Ruas é amigo camarada dando forte gargalhada

 

Me livra de todo o mal.

 

Alaroiê exu amojubá melhor que Tranca Ruas das Almas não há

 

7 marafos coloquei na encruzilhada

 

7 velhas e charutos, também levei um padê

 

A meia noite chamei por seu Tranca Ruas

 

Houve forte gargalhada, ele veio me valer

 

Alaroiê exu amojubá melhor que Tranca Ruas das Almas não há

 

Faço um pedido no meio da encruzilhada

 

A Tranca Ruas da Almas antes do galo cantar

 

Se o galo canta é sinal que tá na hora

 

Firma gira meu ogã, que Tranca Ruas vai embora.

 

Alaroiê exu amojubá melhor que Tranca Ruas das Almas não há

 

CXXIII

 

 

 

Joga flores no caminho,

 

não me deixa andar sozinho,

 

nesse mundo de meu Deus.. (2x)

 

Você que é uma rainha,

 

mais deixou tudo o que tinha,

 

pra viver com os plebeus… (2x)

 

Linda, formosa e vaidosa,

 

traz no cabelo uma rosa,

 

que alguém lhe ofereceu,

 

Morena, quem me contou foi um jongo,

 

você é Maria de jobe, mas para nós tú és Molambo

 

hô abre a roda, deixa ela dançar,

 

ela é Maria Molambo aqui e em qualquer lugar (2x)

 

 

 

CXXIV

 

 

 

Procurei sim!

 

Dias e noites sem fim.

 

Procurei Rosa Vermelha e encontrei nesse jardim.(2x)

 

Procurei por uma Rosa.

 

A mais bela e formosa.

 

E encontrei Rosa Vermelha.

 

divina e maravilhosa.

 

Num jardim de lindas flores.

 

Encontrei linda mulher.

 

Rosa Vermelha Encantada.

 

Linda Rosa ela é!

 

 

 

CXXV

 

 

 

Ela vem caminhando no cruzeiro

 

Ela vem dançando vestida de vermelho

 

Ela é a pomba gira, ela é rosa de amor

 

Eu caminhava só e triste no cruzeiro

 

E uma moça de vermelho de repente apareceu

 

Com sete rosas, sua cabeça coroada

 

E sua saia rodada que dançando não se vê

 

Muito bonita eu achei muito formosa

 

Quando chega a noite aflora o perfume de mulher

 

Mas, ela é Rosa Vermelha, Ela é uma linda flor

 

Ela é uma rosa cheia de amor (bis)

 

Rosa vermelha, rosa vermelha sagrada

 

Rosa vermelha a Pomba Gira das Sete encruzilhadas

 

Vive girando, rondando só pela rua

 

Rosa vermelha a Pomba Gira das Sete encruzilhadas

 

Bonita rosa, a encruzilhada, bonita rosa

 

Que vem dançando de madrugada

 

 

 

CXXVI

 

 

 

Exú fez uma casa, sem porteira e sem janela

 

Exú fez uma casa, sem porteira e sem janela

 

Ainda não achou, morador pra morar nela

 

 

 

 

 

 

 

CXXVII

 

 

 

A sua casa não tem parede, não tem janela e não tem nada

 

Aonde é, aonde é que exu mora?

 

Exu mora na encruzilhada.

 

 

 

CXXVIII

 

 

 

Ogum mandou louvar Exu,

 

Laroiê Laroiê. Laroiê, laroiê

 

Ele é um tatá na calunga

 

ele é bamba na encruza.

 

Laroiê Laroiê.Laroiê, laroiê

 

Ele é meu amigo

 

É Sete Encruzilhadas0

 

Laroiê Laroiê. Laroiê, laroiê…

 

 

 

CXXIX

 

 

 

Seu Tranca Ruas é uma beleza

 

Eu nunca vi um exu assim

 

Seu Tranca Ruas é uma beleza

 

Ele é madeira que não dá cupim!

 

 

 

CXXX

 

 

 

Ele é seu Tiriri mora na calunga

 

Se quiser falar com ele corre sete catacumba

 

Ele trabalha com o sol, trabalha com a lua, exú

 

Ele trabalha com o tempo, trabalha com o vento, exú

 

 

 

CXXXI

 

 

 

Sua gargalhada ecoa na madrugada

 

Maria Padilha não é cinzas ela é brasa,

 

Com sol ou lua louvamos com fé

 

Maria Padilha está pro que der e vier

 

Não mexa com a Padilha brincadeira ela não é

 

Transforma espinho em rosas se fores merecedor

 

Na barra da sua saia ninguém nunca encostou

 

Labareda de fogo queima, É o aviso que ela dá

 

Quem quer caminhos floridos com ela não vai brincar

 

 

 

CXXXII

 

 

 

Maria Padilha Estou Cantando Em Seu Louvor,

 

Na Barra Da Sua Saia Corre água E Nasce Flor

 

 

 

CXXXIII

 

 

 

Quando chega a madrugada

 

Exú do Lodo na Umbanda chega

 

Ele vem do cemitério

 

Vai sair a lua cheia

 

Quando chega a madrugada

 

Exú do Lodo na Umbanda chega

 

Ele vem do cemitério

 

Vai sair a lua cheia

 

Exú do Lodo é meu compadre na Umbanda

 

Exú do Lodo vem alegrar a nossa banda

 

 

 

 

 

CXXXIV

 

 

 

Odara morador da encruzilhadas

 

firma seu ponto com 7 facas cruzadas

 

Filho de umbanda pede com fé,

 

pra seu 7 encruzilhadas que ele dá o que você quer

 

 

 

CXXXV

 

 

 

Umbanda sua rainha chegou

 

umbanda mais uma estrela brilhou (bis)

 

o salve, salve a Pomba Gira que veio da encruzilhada

 

para alegra nossa gira,

 

o salve seu ponteiro de aço salve a sua tesoura que

 

corta todo embaraço.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CXXXVI

 

 

 

Quem viu o sol se esconder

 

Quem viu a Lua brilhar

 

Quem viu o espinho da rosa

 

Também vai ver Maria Padilha chegar (bis)

 

Os seus olhos são verdes

 

Sua cor é mulata

 

Seus cabelos são negros

 

E a sandália é de prata

 

Numa mão tem perfume

 

Na outra tem a flor

 

Para Umbanda querida

 

Maria Padilha traz paz e amor

 

 

 

EXU (SUBIDA)

 

I

 

 

 

Vai exu vai passear

 

Numa noite tão bonita

 

Numa noite de luar

 

 

 

II

 

 

 

Pombagira foi você quem falou

 

Você falou que gostava de mim (bis)

 

Pombagira quando você for embora,

 

Quando você for embora

 

Deixe uma rosa pra mim (bis)

 

 

 

III

 

 

 

cambono, camboninho meu

 

Meu cambono

 

olha que exu vai oló

 

vai, vai, vai

 

Ele vai numa gira só

 

 

 

 

 

 

 

 

 

IV

 

 

 

Quando o atabaque soa

 

Filhos de umbanda choram

 

é que os meus exus

 

Dessa banda vão embora

 

até outro dia, até outra lua

 

Até qualquer hora

 

 

 

V

 

 

 

Vai exu vai caminhar

 

Vai exu vai caminhar

 

numa noite tão bonita

 

Numa noite de luar

 

 

 

VI

 

 

 

Exu vai pelo pé, pelo pé

 

Exu vai pela mão, pela mão

 

Exu já vai embora

 

Olha a banda com banda

 

Exu vai só

 

 

 

VII

 

 

 

Exu já comeu, Exu já bebeu

 

Agora quem manda na banda sou eu

 

Mas seu exu pra que tanta demora

 

Dona da casa diz

 

Que é hora é hora é hora

 

 

 

VIII

 

 

 

Adeus pomba gira, adeus

 

Encruzilhada chama

 

E ela vai oló (bis)

 

Seu cavalo fica aqui

 

E ela vai numa gira só (bis)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

IX

 

 

 

Calunga está lhe chamando

 

Oi firma ponto exu vai girar

 

Quem tiver suas demandas

 

Pede com fé que eles vão levar

 

Caveira trabalhou na umbanda

 

Dona Mulambo firmou minha gira

 

Com Tranca Ruas e Seu Tiriri

 

Seu Marabô e Maria Padilha

 

Calunga está lhe chamando

 

Oi firma ponto exu vai girar

 

Quem tiver suas demandas

 

Pede com fé que eles vão levar

 

Padilha vai para a encruzilhada

 

Exú Caveira pro cemitério

 

Tiriri, Tranca Ruas e Marabô

 

Vão amarrando a coisa ruim no ferro

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