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 Associação Espírita Caminho de Luz - Araruama/RJ

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Xangô

I

 

 

 

 

Kaô, kabeceli é de mususu

 

É de onde ele vem

 

Kaô, kabeceli é de mususu

 

É de onde ele vem

 

II

 

 

 

Xangô Meu Pai deixa essa pedreira aí

 

A Umbanda está lhe chamando

 

Deixa essa pedreira aí

 

A Umbanda está lhe chamando

 

Deixa essa pedreira aí

 

 

 

III

 

 

 

Meu Pai São João Batista ele é Xangô

 

Senhor do meu destino até o fim!

 

Se um dia me faltar a fé no meu senhor

 

Que role essa pedreira sobre mim!

 

 

 

IV

 

 

 

Pedra rolou, pai xangô, lá na pedreira

 

Firma seu ponto, meu pai, na cachoeira

 

Tenho meu corpo fechado

 

Xangô é meu protetor

 

Firma cabeça cambono

 

Pai de cabeça chegou

 

 

 

V

 

 

 

Pega no seu livro e vai lendo

 

Pega na pedra vai escrevendo

 

Kaô, kaô,

 

Saravá Umbanda seu Alafim seu agodô

 

 

 

VI

 

 

 

Eu vi as águas rolando,

 

cachoeira roncando,

 

de repente, parou.

 

Eu vi mamãe oxum na cachoeira

 

Pai xangô la na pedreira

 

Le, le, le , le o cao,

 

le, le, le , le o cao

 

 

 

VII

 

 

 

Por detrás daquela serra

 

Tem uma linda cachoeira

 

É de meu pai xangô

 

Que arrebentou sete pedreiras

 

É de meu pai xangô

 

Que arrebentou sete pedreiras

 

 

 

VIII

 

 

 

Quem rola a pedra na pedreira é Xangô

 

Quem rola a pedra na pedreira é Xangô

 

Xangô do acarajé, do acarajé.

 

 

 

IX

 

 

 

Ô gino, olha a sua banda

 

Ô gino, olha seu congá (bis)

 

Aonde o rouxinol cantava

 

É na pedreira que xangô morava

 

Ele é gino da cobra coral (bis)

 

Kaô

 

 

 

X

 

 

 

Ele é Xangô das almas

 

ele é feito nas almas

 

oh almas, oh minhas almas

 

seu agodô, é quem pode me valer

 

 

 

 

 

 

 

XI

 

 

 

Kaô Cabecile

 

No alto da pedreira Xangô escreveu o seu nome

 

Ele é Xangô, Xangô Xangô Airá

 

E os seus filhos ele veio abençoar

 

Xangô é o rei da pedreira

 

Deus do trovão e da justiça verdadeira

 

Xangô meu Pai sua proteção

 

Para os seus filhos que pedem sua benção

 

 

 

XII

 

 

 

Ele bradou na aldeia, bradou na cachoeira em noite de luar,

 

Do alto da pedreira vai fazer justiça pra nos ajudar,

 

Ele bradou na aldeia, Caô, caô, e aqui vai bradar, caô, caô,

 

Ele é Xangô da Pedreira ele nasceu na cachoeira lá no Juremá

 

 

 

XIII

 

 

 

Dizem que Xangô mora na pedreira

 

Mas não é lá sua morada verdadeira

 

Xangô mora numa cidade de luz,

 

onde mora Santa Bárbara, Oxum Maré e Jesus

 

 

 

XIV

 

 

 

Meu pai Xangô

 

Olhai seus filhos

 

Que eu também sou filho seu

 

Seu agodô, Iemanjá sobá.

 

 

 

XV

 

 

 

As lendas falam em africano,

 

Numa cidade Lorubâ

 

Aonde Xangô morava, o seu reino imperava

 

e era rei de todos Orixás

 

sobre raios e trovões nada temia o grande Orixá

 

com o seu reino abençoado

 

era belo o seu reinado na cidade Orubá

 

Kaô, kaô, kaô Xangô

 

kao Kabecile oba

 

 

 

XVI

 

 

 

Ouvi o céu estremecer e, um relâmpo clarear

 

Caia um pedra de um corisco,

 

Sai correndo para pegar

 

Não pegue essa pedra por favor,

 

É a justiça de meu Pai Xangô

 

 

 

XVII

 

 

 

Pedra rola da pedreira

 

Em cima de quem errou

 

Justiça quem faz é ele

 

Porque ele é Xangô

 

Com seu leão do lado

 

Com seu machado na mão

 

Ele corta mironga

 

P’rá seus filhos dá proteção

 

Justiça maior é de meu pai, Xangô

 

Justiça verdadeira

 

O seu brado é tão alto

 

Ecoa na pedreira

 

 

 

XVIII

 

 

 

Xangô meu pai na umbanda

 

Vem de Aruanda ele é meu orixá

 

No alto de uma pedreira

 

Ele faz justiça pra seus filhos ajudar

 

Xangô na sua aldeia

 

Não há maldades só o amor pode reinar

 

Tu me ensinaste a fazer a caridade

 

E pela Terra a umbanda exaltar

 

Meu pai com sua machada,

 

Ele não ataca, é só para me guardar

 

E no seu livro ele escreve o meu destino

 

Meu pai Xangô ilumina os meus caminhos

 

Ele é Xangô, kaô, kaô

 

Vencedor de demandas ele é meu protetor

 

 

 

 

 

 

 

XIX

 

 

 

Xangô morava nas pedreiras

 

Viveu escrevendo em uma pedra

 

Ele escreveu a justiça,

 

Quem deve paga, quem merece recebe

 

 

 

XX

 

 

 

Xangô colocou Pedra em meu caminho

 

Mas não era para eu pisar

 

Com as pedras que Xangô me deu

 

Fiz uma gruta pra ieie

 

Pedra sobre pedra

 

Consegui fazer

 

a gruta da oxum maré

 

Pedra sobre pedra

 

Consegui fazer

 

a gruta da oxum maré

 

 

 

XXI

 

 

 

Meu pai xangô já berimbou na aldeia

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