I
Lá vem Nanã, é Nanã Boruquê (bis)
A sua saia é roxa, sua casa é de sapê (bis)
II
Atraca, atraca, quem vem na onda é Nanã (bis)
É Nanã é Oxum, é sereia do mar é Nanã (bis)
III
Saluba ê, Saluba ê, Nanã
Saluba ê Nanã Buroquê
IV
Nanã é uma velha bem velha que mora no fundo mar
Saluba Nanã, Saluba Nanã, Saluba Nanã
Que mora no fundo mar
V
Ô Salubâ, saluba Nanã
Ô Salubâ, saluba Nanã
VI
Nanã é uma santa é uma rainha
Mamãe Nanã mora no fundo do mar
VII
Oi nas ondas do mar
eu vi Nanã
Oi Nanã Borouquê
VIII
Na coroa de Zambi eu vi Nanã
Auê eu vi Nanã
IX
Ô velha catimbozeira, que trabalhava no catimbó
Ela é Nanã Boruque, na Umbanda ela é a maior.
X
São flores Nanã, são flores
São flores Nanã Boruque,
São flores Nanã, são flores do seu filho Obaluaê
Nas horas de agonia, ela é quem vem nos valer
É seu filho Nanã é meu pai ele é Obaluaê.
XI
Senhora Santana dela só emana
muita amor e paz
beijo ajoelhado seu trono dourado
seu manto lilás
água que desce o rio
Regando todo esse chão.
ah eu queria dizer seu nome Nanã Buroquê
jamais ei de esquecer…
ê e e Nanã Buroquê
XII
Aos pés de Nanã eu vou rezar e agradeço a caridade me faz
senhora tão sábia vem nos proteger
bordou o seu vestido com a cor do amanhecer
nos lagos cristalinos aonde o sol brilha
Nanã é quem comanda essa força que ilumina
XIII
Nanã vai pedir a Jesus em suas orações
que derramasse sobre a humanidade
paz saúde amor e a felicidade
Jesus ouça as suas orações
e Nanã está em nossos corações
XIV
As rosas se despetalaram
ao romper da aurora
perfumando a terra
No terreiro de umbanda, ela é
Salve Nanã, Nanã Boruquê!
XV
Senhora Santana seu manto é divino
Abra os caminhos que eu seguindo
E nas horas tristes venha me socorrer
Senhora Santana, Nanã Buruquê
XVI
Oxalá que corre o mundo
Corre o mundo sem para
Oi me leve esta Santa de volta da o Altar